Você se lembra onde estava em 8 de julho de 2014, quando o Brasil entrou em campo no Mineirão, para enfrentar a Alemanha pela semifinal da Copa do Mundo? Dez anos se passaram desde aquele dia que culminou no maior vexame da seleção brasileira em mundiais.
No estádio, quase 60 mil pessoas acompanharam a partida. Alguns choraram, outros sorriram, muitos ficaram em choque. Outros não sabem, até hoje, descrever o que sentiram quando o árbitro Marco Rodríguez apitou pela última vez.
Não eram apenas torcedores naquele momento. Os jogadores foram os personagens principais. A seleção brasileira entrou em campo com Julio César; Maicon, David Luiz, Dante e Marcelo; Luiz Gustavo, Fernandinho, Bernard e Oscar; Hulk e Fred. O time era comandado por Luiz Felipe Scolari.
Quando o cronômetro bateu 30 minutos do primeiro tempo, a Alemanha vencia por 5 a 0. Um apagão histórico da Seleção. Para o brasileiro, o choque apagou qualquer vestígio de esperança. O placar mudava em questão de minutos.
Antes do jogo, como eu era criança, eu tinha esperança de alguma coisa, mesmo sem o Neymar. Quando sai o primeiro gol, a torcida cantou muito. Isso mesmo antes do jogo. Teve o momento do hino que foi muito emocionante. O clima estava muito bom e estávamos acreditando mesmo que dava para ganhar.
Para os alemães, uma alegria jamais sentida. O que antes da partida era apreensão, pois a Alemanha nunca tinha superado o Brasil em Copas, naquele momento se tornou surpresa, choque e uma felicidade incontrolável. Assim foi para Daniel Schmitt, que estava em terras brasileiras pela primeira vez.
Quando tocaram o hino nacional das duas equipes, ficamos chocados quando os torcedores estavam vaiando tão alto contra nós, que não conseguíamos ouvir o nosso próprio hino nacional. Nunca tínhamos passado por isso.
Há quem ainda tente explicar o que aconteceu. Apesar de nenhum jogador ou comissão dizer qual foi o problema que levou a seleção a sofrer sete gols, o jornalista alemão Christian Falk, chefe de redação de futebol do jornal BILD, revela detalhes do que a seleção alemã sabia (ou dizia saber).